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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O profissional de rádio e tv


Vou falar um pouco sobre a profissão que escolhi como estudante universitário, radiojornalista. De forma bem resumida posso dizer que o profissional de rádio e TV é o responsável por produzir e criar materiais de mídia eletrônica, como vinhetas, chamadas e programas, elaborando e editando peças a serem transmitidas no rádio ou na TV. Pode também escrever roteiros de programas, trabalhar junto à coordenação e à direção ou no setor administrativo de uma produtora independente e em agências de propaganda e marketing. A expansão de novas tecnologias, como a internet, o celular e a mídia alternativa, significa maior campo de trabalho para esse profissional.

Para ser um profissional da área de rádio e tv é necessário estar informado sobre as novas tecnologias e formas de mídias alternativas. Outras características necessárias são:

  • Capacidade de organização
  • Capacidade de observação
  • Visão de projeto
  • Detalhismo
  • Perfeccionismo
  • Habilidade de coordenação
  • Disciplina
  • Pró-atividade
Para ser um profissional de rádio e TV é necessário diploma de curso superior em Rádio e TV, com a duração média de quatro anos. O curso oferece ao aluno uma formação que visa a integração no mercado de trabalho, que está cada vez mais competitivo, devido ao surgimento de diversas mídias alternativas. Algumas matérias que fazem parte da grade curricular são: teoria da comunicação, história da rádio e tv, introdução às mídias eletrônicas, comunicação comparada, técnicas de roteirização, economia, métodos e técnicas de pesquisa, cultura brasileira, ciência política, projetos experimentais, entre outras.

Então é isso pessoal, esse é o meu ramo profissional, no qual trabalho atualmente...mesmo que de forma simplória e resumida.

texto retirado de:http://www.brasilprofissoes.com.br/verprof.php?codigo=662
editado por Ranieri J. N. Morasis

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A CARNE QUE NOS CONSOME

Uma bela reunião de amigos, gente bonita, cerveja, música e uma churrasqueira repleta de carnes suculentas. Picanha, linguiça, asinha de frango, coração de galinha, codorna, um delicioso cardápio de carnes das mais variadas, para satisfazer o desejo dos mais diversos paladares. Tomados pelo prazer que a carne traz, provamos um pouco disso, um bocado daquilo, exercendo um comportamento sem ligação direta com a fome ou com a necessidade daquele alimento, o que nos permite indagar: nós consumimos a carne ou é a carne que nos consome?

De onde vem esse “apetite” pela carne? Da necessidade do corpo ingerir proteínas? Da natureza carnívora do homem primitivo? Do sabor irresistível da carne? Ou será que este consumo desenfreado vem de fatores sócio-culturais? Não será o desejo pela carne mais uma expressão do sistema capitalista, onde o consumismo desenfreado de bens e matérias-primas é sinônimo de aceitação social, status e poder? O que estará por trás daquele ditado que diz: “a carne que falta no prato do pobre, sobra no prato do rico”? Não será a carne mais um signo de ostentação do capitalismo e do embate entre as classes sociais?

Analisando o princípio biológico do homem, somos um dos pouquíssimos primatas que se alimentam de carne. Ainda assim, sabemos que o homem é um animal onívoro, ou seja: pode se alimentar de outros animais ou de vegetais, assim como ovos, leite, etc. Esta favorável condição fisiológica do nosso aparelho digestivo nos aufere um vasto acervo de alimentos fornecedores de proteínas, eliminando a necessidade do consumo desenfreado da carne. Nossa adaptação aos vegetais é tão desenvolvida, que o aparelho mastigatório e a dentição humana já não se assemelham à dos predadores carnívoros, que apresentam grandes presas como principal característica, estando mais próximos dos animais herbívoros. Além disso, o domínio da agricultura foi um dos maiores passos evolutivos da raça humana, representando o fim do nomadismo e o estabelecimento das primeiras civilizações de organização fixa e complexa.

Se a carne não é indispensável ao organismo, tão pouco é à economia. Como produto alimentício, a carne é um verdadeiro “fracasso”. Pelo alto preço da carne frente aos vegetais, pode-se deduzir que ela não é a base da alimentação humana, principalmente em países como o Brasil, onde a maioria da população é de baixa renda. A atividade de criação de animais de corte desvia grande parte da produção de alimentosque poderia ser destinada ao consumo humano, para fabricação de ração animal. Estima-se que 40% de toda a produção de grãos do mundo são destinados à ração animal, grãos que poderiam alimentar 840 milhões de pessoas que passam fome. Na geração de empregos, devido à criação em pasto aberto do gado de corte, a quantidade de postos de trabalho gerados pela pecuária é muito menor do que na agricultura, e a maioria destes empregos estão na atividade de abate e processamento da carne. Esta condição se repete na criação de suínos e aves, onde uma alternativa socioeconômica eficaz seria o incentivo à agricultura familiar, com seu excedente voltado à comercialização, por exemplo.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

João Pessoa: Quatro séculos de História


Terceira cidade mais antiga do Brasil, João Pessoa possui uma história de 421 anos (fundada em 1585), bem guardada nos seus monumentos e preservada no verde, que é uma de suas características mais fortes e que lhe rendeu o título de segunda cidade mais arborizada do mundo, atrás, apenas, de Paris.

A cidade, que nasceu às margens do Rio Sanhauá, cresceu em direção ao mar. As belas praias também são uma marca de João Pessoa. Dona de um litoral privilegiado, porque possui cerca de 30 quilômetros de praias, todas belas, limpas e quase intocadas.
O Farol do Cabo Branco, um dos únicos em formato triangular, fica em cima de uma falésia com muita vegetação preservada. Mais à frente, um dos marcos geográficos mais importantes do Brasil e do mundo, O Ponto Extremo Oriental das Américas. João Pessoa é o ponto mais próximo do continente africano. O local onde os raios solares primeiro despontam na América do Sul. Durante todo o ano, a temperatura, em torno de 29 graus, é um convite ao lazer e ao descanso nas águas sempre azuis de praias como: Tambaú, Manaíra, Bessa, Cabo Branco e toda a Costa do Sol.

Nomes da Histórica João Pessoa

O dia 05 de Agosto de 1585 marca a data de fundação da cidade que já surgiu como sede da capitania real sem passar pelo estágio de vila ou povoado, como acontecia nas demais localidades na época. A padroeira do lugar que nascia, Nossa Senhora das Neves, foi a homenageada, dando o primeiro nome à cidade: Filipéia de N. S. das Neves.

Depois, as constantes disputas entre Holanda e Portugal deram a denominação de Frederica, em homenagem ao rei Frederico II da Holanda. Com a saída dos Holandeses, o lugar passou a ser chamado de Parahyba do Norte, por causa do rio que foi o principal canal de acesso e que até hoje é o principal rio do Estado.

O nome assim permaneceu até um dos acontecimentos mais importantes da história política brasileira do século XX: o assassinato do então presidente da Província João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, no dia 26 de Julho de 1930. O fato culminou com a Revolução de 30, da qual João Pessoa foi o herói e mártir.

O então governador era candidato à vice-presidência da República na chapa de Getúlio Vargas. Meses depois, o apelo do povo fez valer, através de um decreto, a mudança de Parahyba para João Pessoa. A cidade permanece sendo agraciada com o nome do político até os dias de hoje.