A jornalista Polyana Sorrentino do Sistema Correio de comunicação foi agredida na manhã desta quinta-feira (11/03) por vigia do PSF do bairro Ernesto Geisel. Polyana inclusive foi minha colega de turma durante o curso de Comunicação na UFPB. Fica aqui a minha indignação, independente de partidarismo político, por se tratar de uma profissional que estava em pleno exercício da profissão. Devemos combater e alertar a todos os profissionais que são agredidos fisica ou verbalmente por outras pessoas irresponsáveis e desinformadas.
Segue abaixo a reportagem na íntegra do portal Correio de comunicação.Repórter da Correio agredida por vigia de PSF
A jornalista Pollyana Sorrentino, do Sistema Correio, foi agredida na manhã desta quinta-feira (11) por um vigilante do Posto de Saúde da Família (PSF) do bairro do Geisel, em João Pessoa, no momento em que tentava fotografar um imenso formigueiro que domina o terreno onde foi construído o prédio da unidade.
Repórter da Correio Sat, Pollyana acabara de fazer uma participação ao vivo no Programa Correio da Manhã (98 FM) quando foi surpreendida por um guarda, identificado até aqui apenas pelo prenome de Joel. Ele saiu do interior do PSF, agarrou a mão da jornalista e apertou até fazê-la soltar o celular com o qual fotografava o formigueiro.
O vigilante 'confiscou' o aparelho e somente o devolveu a Pollyana minutos depois, atendendo a pedidos de outros funcionários do PSF e de moradores do bairro que presenciaram a agressão. Dois desses moradores acompanhavam o trabalho de Pollyana quando ela foi abordada por Joel. Foram eles os autores do convite para a repórter constatar pessoalmente e narrar aos ouvintes do Correio da Manhã as deficiências do PSF do Geisel.
Chamada por populares, uma viatura da Polícia Militar foi até o local e deteve o vigilante, que não é dos quadros da PMJP. Também não é empregado de qualquer empresa regular de vigilância. Trata-se de um prestador de serviço, segundo apurou a produção de jornalismo da Correio Sat.
Levado para a Delegacia do Geisel, até por volta das 10h o vigilante se recusava a falar sobre a acusação de que agredira a jornalista. À autoridade policial, Joel disse que somente falaria na presença de "alguém da Prefeitura". A repórter, por seu turno, foi ouvida e contou todos os detalhes do episódio ao delegado Paulo Martins.
Pollyana vem fazendo uma série de reportagens sobre falta de médico e atendimento precário nos PSFs da Capital. Semana passada, ela foi barrada por um outro vigilante em um PSF no Valentina Figueiredo quando tentava entrevistar pessoas que aguardavam 'consulta' com uma enfermeira. Segundo denúncia encaminhada à produção do Correio da Manhã, há um ano e meio o PSF do Valentina não oferece atendimento médico.
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