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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ricardo Coutinho nega aproximação com Umbanda em guia e tenta apagar perseguição contra igrejas na Paraíba

caboclo girassol e o candidato do PSB

Depois da associação de elementos da campanha do candidato Ricardo Coutinho (PSB) aos símbolos da Umbanda, o ex-prefeito gastou metade do horário eleitoral para tentar negar o óbvio. Ricardo negou aproximação com religiões afro-brasileiras, mas esqueceu da perseguição que foi instituída as igrejas evangélicas no período em que administrou a prefeitura de João Pessoa.

Sobre isso, Ricardo não falou.

Seguem abaixo algumas matérias que ilustram a perseguição contra as igrejas evangélicas e a implantação de algumas obras de arte relacionadas com “satanismo” por alguns observadores.

WBN: “Com o fechamento de templos, Ricardo presta um desserviço à sociedade paraibana”

“Um verdadeiro desserviço à sociedade paraibana está sendo levado a efeito pelo prefeito Ricardo Coutinho, mandando fechar templos religiosos em João Pessoa, sob pretexto de não exercerem função social”, foi o que afirmou o ex-deputado federal Walter Brito Neto (PRB).

Um templo da Igreja Congregacional na Ilha do Bispo já foi interditado pela prefeitura municipal de João Pessoa e outros 40 estão na lista negra. Tal atitude deste gestor público suscita a necessidade de se esclarecer para o público o conceito da verdadeira função social exercida pelos templos religiosos, já que não é nas baladas, nem nos bares da cidade que pessoas são restauradas e ganham um novo sentido para suas vidas, isto acontece nas igrejas através do poder transformador do evangelho, frisou.

Brito Neto questionou Ricardo Coutinho por ter provocado a ação junto ao Ministério Público sem abrir possibilidade alguma como prazo de adequação das igrejas que foram construídas em terrenos da prefeitura com alvarás fornecidos pela própria administração pública e agora têm seu funcionamento comprometido de forma irresponsável e desleal, arrematou.

PB Agora

Barreto cobra Dom Aldo e diz que Ricardo concorda com demolição de Igrejas

Ex-secretário de articulação política da Prefeitura Municipal de João Pessoa, o professor Francisco Barreto (PSC), que disputou o último pleito pelo Executivo Municipal, resolveu cobrar do arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, um “ato de contrição”, devido ao fato de o “chefe” da Igreja Católica no estado ter afirmado no ano passado, durante as eleições, que o então candidato teria “distorcido” informações sobre a derrubada de igrejas.

“Há um ano, no guia eleitoral de Ricardo Coutinho, Dom Aldo disse que eu havia faltado com a verdade ao alardear que Igrejas, Lares Espíritas e Lojas Maçônicas estavam na mira da retomada e destruição. Hoje o tempo mostra que eu tinha a razão. Dom Aldo não admitiu publicamente que o risco existia, ao contrário disse que estavam negociando com o Poder Público Municipal e o Ministério Público”, narrou Barreto.

As acusações de Barreto são referentes a Ações Civis, impetradas pelo Ministério Público do Estado da Paraíba, no Tribunal de Justiça, totalizando aproximadamente 80 terrenos que teriam supostamente sido doados de maneira irregular pelo governo municipal em gestões anteriores.

O fato que detonou a “crise religiosa” em João Pessoa, foi uma decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado no último dia 15, determinando a demolição da Igreja Evangélica Congregacional de João Pessoa, por supostamente ter sido construída em uma área onde deveriam funcionar equipamentos comunitários e área verde.

O terreno foi cedido por ato administrativo municipal decorrente da Lei 6.397/1990, assinado em 29 de junho de 1990. Na ação, o MPE pediu a anulação do ato, alegando que a concessão desvirtua a finalidade pública.

Na declaração, publicada na época da campanha, Dom Aldo, disse lamentar “profundamente o uso político e distorcido de uma informação, criando uma foto social que não existe”. “E para restaurar a verdade, eu me vi na obrigação de emitir uma nota oficial em nome da Arquidiocese da Paraíba”, disse o arcebispo em entrevista na época.

O arcebispo explicou em seu depoimento, publicado por vários portais do estado, que não existiria por parte da Prefeitura qualquer iniciativa neste sentido. “O que existe são ações da Curadoria do Patrimônio para que nós possamos rever as concessões desses espaços destinados a templos para que sejam utilizados em ações de caráter social. Este procedimento é normal e em momento algum a Prefeitura fala em demolir igrejas”, enfatizou.

Para Barreto, está na hora de Dom Aldo pedir desculpa perante Deus e os homens. “Está na hora de Dom Aldo Pagotto fazer seu ato de contrição diante de Deus e da opinião pública Eu já o perdoei pela agressão que me foi feita, afinal, o Arcebispo é o chefe da minha Igreja”, disparou o professor.

Ontem mesmo, uma caminhada promovida por evangélicos, católicos e membros de outras religiões que estão com alguns de seus templos ameaçados por ações do Ministério Público fizeram uma mobilização na Câmara Municipal de João Pessoa, onde aconteceu uma sessão especial proposta pela vereadora Elisa Virginia (PPS) para discutir a situação das igrejas evangélicas, católicas, bem como templos ecumênicos e outras instituições.

A sessão contou a com participação do arcebispo e do pastor Estevam Fernandes da 1ª Igreja Batista de João Pessoa, entre outros lideres religiosos.

Barreto afirmou ainda que a Prefeitura da capital, por determinação do chefe do executivo, Ricardo Coutinho, teria interesse na demolição dos templos. “O Reverendíssimo Arcebispo da Paraíba sabia que a Prefeitura de João Pessoa, leia-se Ricardo Coutinho, colocara à Procuradoria do Município como pólo positivo, ou seja, favorável a retomada e destruição dos templos”. E mais: “A Procuradoria tinha o sagrado dever de defender as leis do Município, não o fez, Ricardo não a deixou”, completou.

Criticando mais uma vez o Arcebispo, o professor disse que Dom Aldo errou e que outras igrejas deverão ser derrubadas. “Muitos Templos e Obras religiosas estão na linha de tiro. Dom Aldo errou. Preferiu à época negociar ao invés de assumir a defesa pública das ameaças que pairavam desde então. A Igreja Metodista da Ilha do Bispo será uma das primeiras, outras se seguirão”, arrematou.

Vereadora Eliza diz que chefe da Guarda Municipal discrimina igrejas

A vereadora Eliza Virgínia (PPS) rebateu declarações do chefe da Guarda Municipal, José Bernardino. Ele teria dito estar esperando um sinal verde do prefeito Ricardo Coutinho para fiscalizar os templos evangélicos. Para A vereadora Bernardino está atrapalhado no exercício da sua função.

De acordo com a vereadora, tomando a Constituição como parâmetro não é dever da Guarda Municipal fazer a fiscalização dos templos evangélicos. É atribuição da Guarda, segundo ela, cuidar do patrimônio do município para evitar a depredação e vandalismo.

Para Eliza Virgínia o modo como Bernardino enfatizou a fiscalização que será feita em templos evangélicos configura discriminação aos evangélicos. Eliza disse que foi procurada por pastores da cidade a quem afirmou que não acontecerá perseguição do município às igrejas.

A parlamentar enfatizou que a proposta de fiscalização não partiu do prefeito Ricardo Coutinho. Este lhe teria garantido que não autorizou qualquer providência neste sentido à Guarda Municipal.

Para obter o alvará de funcionamento os tempos evangélicos têm que cumprir todas as exigências do Corpo de Bombeiro e do município. Eliza lembrou que não são apenas as igrejas evangélicas que têm grandes aglomerações de pessoas, existem as casas de shows, cinemas, Shoppings e templos de outros credos.

A vereadora acredita que a fiscalização em João Pessoa esteja sendo realizada por ocasião da emissão das autorizações de funcionamento. Observou que, se uma fiscalização mais enfática tenha que ser realizada que seja por quem de direito, como o Corpo de Bombeiro e a Defesa Civil em todos os lugares necessário e não apenas em um seguimento religioso.

PB Agora

‘Protesto Santo’: evangélicos e católicos se unem contra derrubada de templos

A cidade de João Pessoa foi tomada na tarde desta segunda-feira, 6, por um protesto diferente. Ao invés de gritos de ordem, cânticos de louvores e orações fizeram parte de uma caminhada promovida por evangélicos, católicos e membros de outras religiões que estão com alguns de seus templos ameaçados por ações do Ministério Público junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba.

A caminhada teve destino a Câmara Municipal de João Pessoa, onde acontecia uma sessão especial proposta pela vereadora Elisa Virginia (PPS) para discutir a situação das igrejas evangélicas, católicas, bem como templos ecumênicos e outras instituições. A sessão contou a com participação do arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, do pastor Estevam Fernandes da 1ª Igreja Batista de João Pessoa, dentre outros lideres religiosos.

No último dia 15 de setembro, a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, que a Igreja Evangélica Congregacional de João Pessoa, deve ser derrubada por ter sido construída em uma área onde deveria funcionar equipamentos comunitários e área verde no loteamento Ricardo Brenad, na Ilha do Bispo.

O terreno foi cedido por ato administrativo municipal decorrente da Lei 6.397/1990, assinado em 29 de junho de 1990. Na ação, o MPE pediu a anulação do ato, alegando que a concessão desvirtua a finalidade pública. Houve recursos tanto da Igreja Evangélica Congressional como da parte do Município de João Pessoa.

Em seus argumentos, a Igreja sustenta que a lei municipal nº 6.397/90 obedeceu a todos os critérios disciplinados no ordenamento administrativo e constitucional. Já a prefeitura de João Pessoa levantou preliminar de extinção do processo, sem resolução do mérito, por ofensa ao cabimento da via eleita e a incompetência do juízo, eis que deveria ter sido interposta Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Tribunal de Justiça.

Wscom

Brito Neto crítica aliança PSB/DEM e denuncia perseguição de Ricardo aos evangélicos

O ex-deputado Walter Brito Neto (PRB) criticou a aliança do prefeito de João Pessoa e pré-candidato a governador, Ricardo Coutinho (PSB), com o DEM, do senador Efraim Morais. Segundo ele, Ricardo “se aliou com o que há de pior na política paraibana”.

“O prefeito Ricardo Coutinho tem se aliado com o que há de mais atrasado na política paraibana, a exemplo do senador Efraim Morais que já envolveu o nome do Estado em vários escândalos nacionais, sobretudo, quando era primeiro secretário do Senado Federal”, atacou.

As declarações do deputado foram feitas durante visita ao WSCOM Online na tarde desta sexta-feira 29.

Brito Neto também atacou o prefeito por conta do seu suposto posicionamento contra as igrejas evangélicas da Capital.

“Quarenta igrejas estão na lista negra do prefeito, inclusive algumas já estão sendo interditadas. Então, não entendendo por que ele não reconhece o papel social das igrejas e persegue os evangélicos”, disse.

Segundo o ex-deputado, Ricardo acionou o Ministério Público Estadual (MPE) para saber se a doação dos terrenos era legítima e órgão respondeu que sim, desde tivesse utilidade social.

“Dá a entender que ele não reconhece a utilidade social das igrejas, que atua comprovadamente para tirar as pessoas dos vícios e da criminalidade. Por isso, denuncio que ele está querendo perseguir a comunidade evangélica e prestando um desserviço a população paraibana”, declarou.

Eleições 2010

Brito Neto também falou sobre as eleições estaduais de 2010 e afirmou que tentará voltar a Câmara Federal, mesmo disputando o cargo de deputado federal com o seu pai, o também ex-deputado estadual, Walter Brito.

“Nós hoje somos de partidos diferentes, temos até posicionamentos divergentes quanto à política nacional e estadual. Quando fui cassado Walter Brito pensou que poderia ocupar o meu espaço, mas eu não abrir mão do meu sonho de ser deputado novamente, pelo simples fato de não está na Câmara de Deputados”, ressaltou.

Ele ainda ratificou apoio ao projeto do governador José Maranhão (PMDB), que disputará a reeleição.

“Defendo e trabalho dentro do PRB o nome do governador José Maranhão”, disse.

Com relação a postura do seu pai, que além de disputar o mesmo cargo, já anunciou apoio a candidatura de Efraim, seu principal desafeto político no Estado, o deputado disse que lamenta muito a postura do pai e que o tenho provará que ele está errado.

“Lamento muito, pois ele foi testemunha de tudo que sofri vítima das armações de Efraim. Lá na frente vamos provar por A mais B que ele está errado”, afirmou.

Wscom

“Depois do porteiro, temos cavalo do cão”

Via twitter, o ex-deputado federal Walter Brito Neto repudiou as esculturas de “cavalo do cão” espalhadas pelas principais confluências de João Pessoa. Ele disse ainda que RC como todo bom ateu e obstinado, teria feito um pacto metafísico com uma mãe de santo baiana. “Depois do porteiro do inferno, só faltava essa agora de espalhar estátuas do ‘cavalo do cão’ pela cidade. Precisamos falar menos de moralidade e encarar seriamente o pecado, essa força que tem dominado o mundo”, desabafou.

Ainda segundo as postagens no twitter, o ex-deputado Walter Brito Neto disse que todo esse trabalho de Ricardo Coutinho visa fechar seu corpo e dos Colégios Eleitorais do Estado em seu favor. “Sete esculturas foram instaladas na Capital por recomendação de uma mãe de santo. Ele acredita que existem essas coisas de fechar o corpo? Que Deus tenha misericórdia da sua vida”, disse.

Walter Brito Neto complementou afirmando que Ricardo Coutinho mandou fazer sete esculturas metálicas e estão instaladas em pontos estratégicos da cidade. “São estátuas, tipo portais. E como todos sabem o número 7 é cabalístico. Trata-se de cavalos alados fixados ao chão como se fossem guardiões de uma fortaleza medieval. Acho que isso não tem agradado a população católica e evangélica da Paraíba", finalizou.

PB Agora

Vereadora quer submeter obras de arte à aprovação da Câmara

A vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia (PPS), anunciou hoje que deve apresentar um projeto de lei regulamentando a afixação de obras de artes permanentes em vias públicas da capital paraibana. Segundo a vereadora, a iniciativa do projeto partiu dos questionamentos da população quanto às obras de artes que a Prefeitura Municipal de João Pessoa vem colocando nos corredores viários da capital paraibana.

A oposição, bloco integrado por Eliza, tem acusado o prefeito de distribuir esculturas com suposto apelo anti-cristão em pontos como o girador da UFPB e o Parque Solon de Lucena. Os críticos do prefeito Ricardo Coutinho criaram um boato segundo o qual o "Cavaleiro Alado" (no girador do Centro de Tecnologia da UFPB), "O Porteiro do Inferno" (girador do Castelo Branco) e a "Pedra do Reino" (Lagoa) seriam sinais da crença do socialista em entidades da umbanda.

A partir desses rumores, a vereadora do PPS quer que a afixação permanentes destas obras passem pelo crivo da Câmara Municipal. Segundo ela, a aprovação ou rejeição da Câmara simboliza o sentimento do povo.

"Mesmo o estado sendo laico, seu povo é religioso. Temos que engolir tudo em João Pessoa?", indagou Eliza, que também quis proibir a exibição de fotografias de nudez em peças publicitárias na capital da Paraíba. O projeto acabou sendo vetado pelo prefeito.

ParlamentoPB

Um comentário:

  1. Líderes evangélicos sérios devem uma resposta a população Paraibana por estes fatos vergonhosos ocorridos nesta eleição. O uso da fé e da religião como instrumento de manipulação e terrorismo para de forma maniqueísta (um lado do bem outro do mal) se gerar preconceitos sobre este ou aquele candidato. Estamos elegendo um gestor para o executivo não um sacerdote. Princípios de moralidade são divinos e naturais ao homem que podem escolhê-los de forma consciente independente deste ou daquele credo.Estes fatos só revelam três coisas: O quanto religiões minoritárias e populares são discriminadas ao extremo, o uso da fé por parte dos políticos para manipular a massa e o uso da política por parte de certos líderes "cristãos" que desejam criar uma hegemonia religiosa e política que os privilegie

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