Li este artigo na coluna de Aline Alencar, do site portalparaiba.com, e achei muito bem escrito e, além de tudo, muito interessante. Vale a pena ler e refletir um pouco!!
Muitas pessoas, especialmente evangélicas gostam de perguntar às outras: “Você é salvo?”.
Alguns fazem essa pergunta com amor e real interesse na resposta, enquanto outros, arrogantemente, a fazem como se estivessem em cima de um pedestal: “Você não é salvo? Pois eu sou…”.
Salvação e pecado são duas palavrinhas bem relacionadas, talvez antiquadas e antigas demais, no entendimento de alguns.
Afinal, “ser salvo” quer dizer exatamente o que? Significa ser salvo de quem? Estamos todos correndo perigo? Que perigo?
Há uma frase que diz que: “Antes de ser anunciado o arco-íris da graça deve-se deixar claro as trovoadas do pecado“. E a questão principal está nisso… nas trovoadas do pecado.
Essa palavra feia que enoja a muitos por trazer à memória o julgamento, a crítica, a visão associada ao que pode e ao que não pode, a frases do tipo: “Cuidado. Isso é pecado!”, essa palavra forte ora soa como algo restrito aos ambientes eclesiásticos, aos grupos que estão sempre em alerta separando os pecadores dos santos, numa eterna guerra do “certo” contra o “errado”, ora como algo inadequado para um mundo que não conhece as motivações do “pecador” e, portanto, não pode julgar sua atitude como pecaminosa.
Pecado ficou mais parecido com uma espécie de rótulo feito por quem se acha certo a quem ele julga estar errado.
Embora concorde que esse rumo da palavra realmente foi tomado, devo dizer que o pecado tem um sentido muito mais leve do que a condenação feita a quem toma uma cerveja, frequenta um barzinho ou dança um forró e, ao mesmo tempo, muito mais pesado do que somente desobedecer às normas impostas pela religião, seja ela qual for e praticar algum ato que compense a desobediência.
Não estou me posicionando aqui como uma sumidade no assunto, como pertencente àquele grupo que se surpreende ao achar que seu interlocutor ainda não é salvo e se gaba de já ter sua salvação garantida. Absolutamente!! Venho com humildade, expondo o que vejo na Bíblia (o que vejo, não apenas o que me falam sobre ela).
E na Bíblia diz que “Todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Romanos 3:23.
TODOS!! Eu, você, Lula, Madre Teresa, Chico Xavier, o Papa…
Mas então, o que é pecado? É só matar e roubar?
Se fosse, realmente muita gente poderia não ser considerada pecadora.
Mas além de assassinato e do roubo, existem diversas outras coisinhas “leves” que sentimos e praticamos ao longo de um dia: a inveja, a raiva, a omissão, a soberba, o egoísmo, a mentira etc etc etc…
Isso pode parecer leve para nós, mas para Deus, o homicida e o invejoso possuem o mesmo peso. As consequências é que são diferentes.
As circunstâncias também nos tornam diferentes.
Elas provavelmente foram diferentes para o cara que deu “bola” ao guarda de trânsito para se livrar de uma multa e o candidato que deu um saco de cimento e cinquenta tijolos pra ganhar um voto.
As circunstâncias também foram diferentes para aquele que deu um jeito de se desviar do leão, sonegando os seus impostos e para o político que escondeu maços de dinheiro dos cofres públicos nas meias e cueca.
“A oportunidade faz o ladrão“, diz o ditado. E não é verdade?
Talvez você não roube milhões porque não tem milhões ao seu alcance e você é covarde demais para se arriscar a assaltar um banco.
Então não basta o clichê “Eu não mato, não roubo e não faço mal a ninguém”. Será mesmo que não faz?
Certo. Somos pecadores. E daí? Se todo mundo é, então qual o problema? Por que é tão grave?
É grave por causa da natureza santa de Deus, Ele não pode tolerar o pecado. Todos somos culpados de violar a Lei de Deus.
E esse pecado nosso, por “menor” que seja, é incompatível com a santidade dEle.
Ele mesmo disse “…A imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice.” (Gênesis 8:21)
O pecado é como um buraco que separa qualquer pessoa de Deus. É como um abismo que impede-nos de chegar-nos a Ele.
Abismo entre o homem e Deus.
“Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.” (Isaías 59:2)
Precisamos de uma ponte se quisermos chegar até Deus. Mas o que seria essa ponte? Qual seria a frase mais adequada para dizermos a Ele?
a) “Deus, me acho bom o suficiente e acho que isso é da minha índole.”
b) “Deus, não sou totalmente bom, mas meus pecados não são tão graves.”
c) “Deus, não sou totalmente bom, mas faço coisas boas, tenhos boas ações, sou caridoso.”
d) “Deus, reconheço que não sou bom e que preciso de alguém que me ajude e esse alguém é o Senhor”.
e) “Deus? E existe Deus?”.
Para muitos, a ponte é a sua índole aprovada, seus pecadinhos leves ou suas boas obras, no entanto a frase mais adequada é a que demonstra que conhecemos esse abismo e que precisamos de algo que nos leve até Deus. E esse algo na verdade é alguém: Jesus Cristo.
Na Bíblia, Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim“. (João 14:6)
NINGUÉM!! Nem eu, nem você, nem Lula, nem Madre Teresa, nem Chico Xavier, nem o Papa…
Cristo: a ponte entre o homem e Deus.Mas por que só Jesus? E quem nunca ouviu falar dele? E os mulçumanos? E os índios guaranis? E os povos dos países africanos como Etiópia, Guiné-Bissau ou Argélia?
A questão é que Jesus está acima das religiões, embora os homens tentem encaixotá-lo e lacrá-lo com os lacres das denominações.
Jesus não é do ocidente e nem do oriente. Ele é Deus e Deus não é propriedade dos judeus. Deus não é propriedade dos evangélicos. Deus não é propriedade da Igreja Católica Romana.
Ele está solto, disponível a todas as pessoas, embora precise ser liberto dos limites que nós impomos e das estruturas religiosas que nós criamos.
Jesus disse: “Ide por TODO o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15)
Um mulçumano pode ser uma pessoa já salva. Um religioso devoto pode não ser.
O fator determinante não é a religião que ostento, a igreja que frequento ou a quantidade de orações ou rezas que eu faço, mas a sinceridade do arrependimento que professo por reconhecer o meu pecado… e essa sinceridade só Deus conhece. Só Deus!
Ser salvo é privilégio dos evangélicos?
Perdoem-me, mas dá vontade de dar uma gargalhada… Pobres evangélicos. Muitos têm vivido (não todos) uma religião socialmente atraente e tem levado a sua fé como uma carteirinha de um clube, que é prazeroso, eticamente correto, psicologicamente motivante e só!
Salvação significa muito mais do que ser crente, católico, espírita ou o que quer que seja, significa muito mais que ser bonzinho, não matar e não roubar, significa muito mais que fazer caridade, distribuir alimentos ou ajudar os pobres.
Salvação significa:
1) Reconhecer que precisamos de perdão e precisamos porque violamos a bondade a todo momento;
2) Reconhecer que só há um que pode nos salvar do pecado: Jesus Cristo;
3) Pedir a quem pode nos salvar que o faça.
“Este Jesus é a pedra que vocês, construtores, rejeitaram, e que se tornou a pedra angular. Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”. (Atos 4: 11-12)
E o bombeiro? Que relação tem com essa história?
Bem, estou na sala de estar e nem me dei conta de que lá na área de serviço a máquina de lavar começou a dar defeito no motor, em meio a uma lavagem rotineira de roupas. Como não sei o que acontece na área de serviços nem me mobilizo a tomar as providências cabíveis. Um incêndio já começou…
O fato é que muitas vezes estamos na sala de estar enquanto o fogo avança vagarosamento na área de serviço.
Enquanto achamos que não temos do que pedir perdão, o pecado nos distancia do Deus que anseia perdoar-nos.
O fogo avança e nós não chamamos o bombeiro. Mas para que se minha casa não está pegando fogo?
Vá até a área de serviço, antes que o fogo invada também a sala de estar… Ah, e não esqueça de chamar o bombeiro!
Abraços sinceros de alguém que um dia chamou o bombeiro e Ele atendeu… Ele sempre atende!
Aline Alencar
texto retirado do blog da Aline Alencar:
http://www.portalparaiba.com/site/colunista.php?idColuna=125
Muitas pessoas, especialmente evangélicas gostam de perguntar às outras: “Você é salvo?”.
Alguns fazem essa pergunta com amor e real interesse na resposta, enquanto outros, arrogantemente, a fazem como se estivessem em cima de um pedestal: “Você não é salvo? Pois eu sou…”.
Salvação e pecado são duas palavrinhas bem relacionadas, talvez antiquadas e antigas demais, no entendimento de alguns.
Afinal, “ser salvo” quer dizer exatamente o que? Significa ser salvo de quem? Estamos todos correndo perigo? Que perigo?
Há uma frase que diz que: “Antes de ser anunciado o arco-íris da graça deve-se deixar claro as trovoadas do pecado“. E a questão principal está nisso… nas trovoadas do pecado.
Essa palavra feia que enoja a muitos por trazer à memória o julgamento, a crítica, a visão associada ao que pode e ao que não pode, a frases do tipo: “Cuidado. Isso é pecado!”, essa palavra forte ora soa como algo restrito aos ambientes eclesiásticos, aos grupos que estão sempre em alerta separando os pecadores dos santos, numa eterna guerra do “certo” contra o “errado”, ora como algo inadequado para um mundo que não conhece as motivações do “pecador” e, portanto, não pode julgar sua atitude como pecaminosa.
Pecado ficou mais parecido com uma espécie de rótulo feito por quem se acha certo a quem ele julga estar errado.
Embora concorde que esse rumo da palavra realmente foi tomado, devo dizer que o pecado tem um sentido muito mais leve do que a condenação feita a quem toma uma cerveja, frequenta um barzinho ou dança um forró e, ao mesmo tempo, muito mais pesado do que somente desobedecer às normas impostas pela religião, seja ela qual for e praticar algum ato que compense a desobediência.
Não estou me posicionando aqui como uma sumidade no assunto, como pertencente àquele grupo que se surpreende ao achar que seu interlocutor ainda não é salvo e se gaba de já ter sua salvação garantida. Absolutamente!! Venho com humildade, expondo o que vejo na Bíblia (o que vejo, não apenas o que me falam sobre ela).
E na Bíblia diz que “Todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Romanos 3:23.
TODOS!! Eu, você, Lula, Madre Teresa, Chico Xavier, o Papa…
Mas então, o que é pecado? É só matar e roubar?
Se fosse, realmente muita gente poderia não ser considerada pecadora.
Mas além de assassinato e do roubo, existem diversas outras coisinhas “leves” que sentimos e praticamos ao longo de um dia: a inveja, a raiva, a omissão, a soberba, o egoísmo, a mentira etc etc etc…
Isso pode parecer leve para nós, mas para Deus, o homicida e o invejoso possuem o mesmo peso. As consequências é que são diferentes.
As circunstâncias também nos tornam diferentes.
Elas provavelmente foram diferentes para o cara que deu “bola” ao guarda de trânsito para se livrar de uma multa e o candidato que deu um saco de cimento e cinquenta tijolos pra ganhar um voto.
As circunstâncias também foram diferentes para aquele que deu um jeito de se desviar do leão, sonegando os seus impostos e para o político que escondeu maços de dinheiro dos cofres públicos nas meias e cueca.
“A oportunidade faz o ladrão“, diz o ditado. E não é verdade?
Talvez você não roube milhões porque não tem milhões ao seu alcance e você é covarde demais para se arriscar a assaltar um banco.
Então não basta o clichê “Eu não mato, não roubo e não faço mal a ninguém”. Será mesmo que não faz?
Certo. Somos pecadores. E daí? Se todo mundo é, então qual o problema? Por que é tão grave?
É grave por causa da natureza santa de Deus, Ele não pode tolerar o pecado. Todos somos culpados de violar a Lei de Deus.
E esse pecado nosso, por “menor” que seja, é incompatível com a santidade dEle.
Ele mesmo disse “…A imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice.” (Gênesis 8:21)
O pecado é como um buraco que separa qualquer pessoa de Deus. É como um abismo que impede-nos de chegar-nos a Ele.
Abismo entre o homem e Deus.
“Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.” (Isaías 59:2)
Precisamos de uma ponte se quisermos chegar até Deus. Mas o que seria essa ponte? Qual seria a frase mais adequada para dizermos a Ele?
a) “Deus, me acho bom o suficiente e acho que isso é da minha índole.”
b) “Deus, não sou totalmente bom, mas meus pecados não são tão graves.”
c) “Deus, não sou totalmente bom, mas faço coisas boas, tenhos boas ações, sou caridoso.”
d) “Deus, reconheço que não sou bom e que preciso de alguém que me ajude e esse alguém é o Senhor”.
e) “Deus? E existe Deus?”.
Para muitos, a ponte é a sua índole aprovada, seus pecadinhos leves ou suas boas obras, no entanto a frase mais adequada é a que demonstra que conhecemos esse abismo e que precisamos de algo que nos leve até Deus. E esse algo na verdade é alguém: Jesus Cristo.
Na Bíblia, Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim“. (João 14:6)
NINGUÉM!! Nem eu, nem você, nem Lula, nem Madre Teresa, nem Chico Xavier, nem o Papa…
Cristo: a ponte entre o homem e Deus.Mas por que só Jesus? E quem nunca ouviu falar dele? E os mulçumanos? E os índios guaranis? E os povos dos países africanos como Etiópia, Guiné-Bissau ou Argélia?
A questão é que Jesus está acima das religiões, embora os homens tentem encaixotá-lo e lacrá-lo com os lacres das denominações.
Jesus não é do ocidente e nem do oriente. Ele é Deus e Deus não é propriedade dos judeus. Deus não é propriedade dos evangélicos. Deus não é propriedade da Igreja Católica Romana.
Ele está solto, disponível a todas as pessoas, embora precise ser liberto dos limites que nós impomos e das estruturas religiosas que nós criamos.
Jesus disse: “Ide por TODO o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15)
Um mulçumano pode ser uma pessoa já salva. Um religioso devoto pode não ser.
O fator determinante não é a religião que ostento, a igreja que frequento ou a quantidade de orações ou rezas que eu faço, mas a sinceridade do arrependimento que professo por reconhecer o meu pecado… e essa sinceridade só Deus conhece. Só Deus!
Ser salvo é privilégio dos evangélicos?
Perdoem-me, mas dá vontade de dar uma gargalhada… Pobres evangélicos. Muitos têm vivido (não todos) uma religião socialmente atraente e tem levado a sua fé como uma carteirinha de um clube, que é prazeroso, eticamente correto, psicologicamente motivante e só!
Salvação significa muito mais do que ser crente, católico, espírita ou o que quer que seja, significa muito mais que ser bonzinho, não matar e não roubar, significa muito mais que fazer caridade, distribuir alimentos ou ajudar os pobres.
Salvação significa:
1) Reconhecer que precisamos de perdão e precisamos porque violamos a bondade a todo momento;
2) Reconhecer que só há um que pode nos salvar do pecado: Jesus Cristo;
3) Pedir a quem pode nos salvar que o faça.
“Este Jesus é a pedra que vocês, construtores, rejeitaram, e que se tornou a pedra angular. Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”. (Atos 4: 11-12)
E o bombeiro? Que relação tem com essa história?
Bem, estou na sala de estar e nem me dei conta de que lá na área de serviço a máquina de lavar começou a dar defeito no motor, em meio a uma lavagem rotineira de roupas. Como não sei o que acontece na área de serviços nem me mobilizo a tomar as providências cabíveis. Um incêndio já começou…
O fato é que muitas vezes estamos na sala de estar enquanto o fogo avança vagarosamento na área de serviço.
Enquanto achamos que não temos do que pedir perdão, o pecado nos distancia do Deus que anseia perdoar-nos.
O fogo avança e nós não chamamos o bombeiro. Mas para que se minha casa não está pegando fogo?
Vá até a área de serviço, antes que o fogo invada também a sala de estar… Ah, e não esqueça de chamar o bombeiro!
Abraços sinceros de alguém que um dia chamou o bombeiro e Ele atendeu… Ele sempre atende!
Aline Alencar
texto retirado do blog da Aline Alencar:
http://www.portalparaiba.com/site/colunista.php?idColuna=125
Que legal Ranieri ver o texto aqui. Quando quiser dá uma olhada no meu blog: www.alinealencar.com.br.
ResponderExcluirAbraços,
Aline
Caramba, gostei demais, vc como sempre esta de parabéns.
ResponderExcluirParabéns por nos propocionar leituras como essas, pois só nos faz engrandecer.
Ana Paula.